Cuidando da saúde

No dia seguinte à chegada da Tutuca aqui em casa, levei-a para a primeira consulta na veterinária. Provavelmente também foi a primeira vez que ela andou na rua (sempre no colo, é claro). Os barulhos e cheiros da rua assustaram-na bastante, e ela tremeu da saída de casa até a volta.

A veterinária fez um exame geral (estetoscópio, termômetro, verificou orelhas e dentes), perguntou se a Tutuca estava ativa e brincando ("Bastante", eu respondi), se ela estava comendo bem ("Ô!") e como estavam as fezes ("Normais").

Então, ela fez a carteirinha de vacinação, me orientou sobre as doses do vermífugo e disse para que eu a trouxesse no final da semana para ganhar a primeira dose da vacina polivalente, que protege contra um monte de doenças caninas. A vacinação só não foi feita na hora pois ela queria que eu observasse a Tutuca mais alguns dias, pois se por acaso ela estivesse com algum problema, a vacina poderia potencializá-lo.

A vacina polivalente consiste em 3 doses, separadas por 21 dias cada, e só 15 dias depois da terceira dose a Tutuca estaria liberada para passear no chão. Antes disso, qualquer saída de casa teria que ser feita no colo. Fiz as contas e isso cairia só no dia 13 de abril! Ô dó...

E assim foi: na sexta-feira seguinte, a Tutuca voltou lá (tremendo como sempre) e tomou sua primeira vacina. Choramingou um pouco mas depois ficou tudo certo. Aproveitei para pedir à veterinária que colocasse a tala nas orelhas da Tutuca, pois uma das orelhas estava caída e a tala ajudaria que ela ficasse em pé. A tala de início incomoda o cachorro (a Tutuca não parava de coçá-la), mas normalmente não é necessário que o cão fique muito tempo com ela, e fazer com que as orelhas fiquem em pé é importante para que o cão não contraia doenças típicas dos ouvidos, como otites.

Com a talinha

Durante a tarde, Tutuca ficou bem deprimida. A veterinária disse que isso poderia acontecer: é efeito esperado da vacina. Nas duas doses seguintes ela também teve o mesmo sintoma, mas cada vez com menos intensidade.

No fim de semana, chegou a hora do primeiro banho. A veterinária falou que não teria problema, desde que usássemos água morna e que depois secássemos o pêlo com secador. Ela não entendeu muito o que estava acontecendo: arregalou bem os olhos e tremeu bastante, mas não chorou e nem tentou fugir. Ficou com mais medo do secador do que da água. Hoje ela já encara melhor tanto o banho como o secador.

E esse banho encerrou a primeira semana da Tutuca na nossa casa.

Antes e depois do banho - sim, é o mesmo cachorro

No próximo post: quanto mais cresce o cachorro, maior fica a bagunça!